As vezes eu tento não me conectar com certas lembranças ou coisas do meu passado, mesmo que familiar ou de amizades...no caso amigos ou pessoas conhecidas que já foi em desencarne para a nova jornada a elas impostas. Ocorre que as vezes depois de anos que certas figuras conhecidas minhas e as vezes até desconhecidas enquanto terrestre entram sem mais nem menos em meus sonhos ou pensamentos...sempre que vou orar e meditar sempre peço caminhos de luz para os desencarnes e conforto para os ente queridos dos mesmos que aqui ainda permanecem para o cumprimento de vossas missões no planeta terra, talvez por eu fazer certos rituais de rezas e bendizer-los a seguir em busca da paz no espaço e tempo em que se encontrem eu tenha esta receptividade para com eles em meus sonhos.
As vezes quando me acho dormindo com a mente limpa e tranquila eu acordo feliz... principalmente quando sonho com alguns desencarnes conhecidos e os vejo triste, por que nem sempre as noticias são boas, apesar que são sempre mais para boa e vejo que sempre estão bens e felizes quando nos vemos e conversamos e acreditem...mesmo nos sonhos eu sei que eles não são mais parte do mundo terrestre a qual eu pertenço e sempre eu lhes pergunto por que estão comigo e muitas das vezes eles me falam que já podem andar para ver o seus amigos e familiares ou que já receberam ordens para saírem do hospital e que já terminaram o tratamento. As vezes ficam comigo mesmo certas noticias que me passam e que eu acho que não interessa no plano material que eu vivo, enquanto que tem outras em que eu sou cuidadoso em me policiar em passar a quem quer que seja o destinatário e da melhor forma possível e bem simples para que não aja choque e nem desconfiança na forma de passar o sonho que esteja relacionado com este ou aquele ser espiritual que me contactou. Eis aqui alguns textos dos sonhos que eu tive e que por falta de preparação e ou experiência na época, eu não soubesse expressar as mensagens a mim confiadas para os destinatários os quais não vou citar os nomes por respeito por eles e os nomes aqui serão fictícios.
Numa madrugada de 1994 de sábado para domingo eu estava em um sono profundo e me peguei a sonhar com o meu velho pai na época ainda vivo, e morando em uma casa aonde vivíamos eu e meus irmãos, como ele era marinheiro aposentado e navegou por mais de quarenta anos nas águas do rio paraná em uma cidadezinha chamada de Presidente Epitácio no interior do estado de São Paulo e que faz divisa com o estado do Mato Grosso do Sul, e existia antigamente o Cais do Porto aonde aportava os barcos e navios para descarregar as cargas ,como grãos/gados/madeiras entre outros produtos que dali seguiam pela extinta via férrea sorocabana até porto o Porto de Santos...bem de cima do Cais dava para se avistar um conjuntos de pequenas ilhotas que ficavam no meio do grande rio Paraná e dava uns mil e quinhentos metros do Cais até elas e mais descendo existia ou seja ainda existe o pequeno afluente Rio Pardo que se encontra com o Rio Paraná vindo do Mato Grosso do Sul e juntando com ele no lado paulista e que forma uma pequena pororoca na qual as águas não se misturam sendo as águas do Rio Pardo escura marrom e da Paraná clara meia que esverdeada, bem achava eu, meu primo Dão de uns 40 anos na época, sua irmã de mais ou menos 30 anos a qual vou chamar de Dinhá e junto estava o pai deles Valter, meu tio... que já era falecido ha mais de dois anos, e que na ocasião de seu sepulcro na hora da despedida essa prima Dinhá chorava debruçada inconsolável sobre o caixão do seu falecido pai Valte para que ele a buscasse , pois não queria viver sem ele já que há muito tempo sua amada Mãe também já havia desencarnado. E no meu sonho eu lembro que em cima do Cais estávamos nos quatros abraçados esperando aportar um navio de pequeno que o meu velho pai pilotava e estava contornando aquela ilha que dava para se ver de frente para o Cais e de repente houve uma grande explosão e fogo no navio e o meu pai surgia nadando por cima das corredeiras e só se via seu quepe branco e as braçadas poderosas dos seu braços já que ele era uma exímio nadador e víamos que logo alcançaria as margens do Rio Paraná, na verdade no meio de nós havia uma pessoa desesperada, minha prima Dinhá e que gritava...meu Deus , o tio, o tio, ajudem o tio, meu Deus e o seu falecido pai Valter a abraçava e dizia, calma minha filha não tenha medo que tudo vai dar certo e eu e meu primo também falávamos, calma,fique calma o Pai esta quase chegando as margens...mas de nada adiantava , parecia que só o finado pai dela que a abraçava é que ainda conseguia acalmar o seu medo que expressava em seu rosto. Lembro que o que mais se via era aquela ilha bem no meio e meu pai tentando sair das águas e alcança-la e cada vez que suas braçadas iam em direção ou tentava as margens , minha prima Dinhá se desesperava e o seu pai tentava lhe confortar e de repente bum ... e eu me acordei suando frio e com a cabeça doendo tentando entender aquele sonho e assim não consegui mais pegar no sono , já que estava de manhã e os primeiros raios de sol invadiam minha janela. Depois que me levantei, tomei o café da manhã e como havia combinado com meus primos nós íamos assistir ao jogo do Corinthians na casa de um deles, na casa do primo Hermes , já que o jogo estava marcado para as 11 horas e o jogo seria contra o Vitória da Bahia e seria decisivo e eu cheguei as 10 horas em ponto na casa do Hermes e eu estava meio quieto e o pessoal me perguntavam o que eu tinha , que não queria tomar e nem comer nada e eu respondia que estava sossegado, só que no fundo eu ainda estava com o sonho da madrugada martelando a minha cabeça.
Lembro-me que era umas 10:30 mais ou menos quando veio um recado via telefone de que havia acontecido alguma coisa com a minha hoje já falecida avó Aninha e que era para eu ir para casa dela urgente e comecei a ficar desesperado e assim que já estava saindo da casa do primo Hermes para ir para a casa da vovó Aninha eu encontrei uma sobrinha avisando que a vó estava bem e o que havia acontecido era que houve um acidente em Presidente Epitácio com um parente nosso que veio a óbito e eu perguntei quem havia falecido e a resposta foi ... a prima Dinhá morreu hoje de manhã afogada na ilha de frente ao Cais, ela foi para a ilha junto com seu filho jonas e seu namorado Roberto para um pé-que-nique na ilha de frente para o Cais e foram nadar no rio Paraná ao lado rio Pardo e ela escapou das mãos do Roberto e foi levada pelas águas...ai eu percebi que no meu sonho houve - se um contato do meu subconsciente com o da Dinhá e do falecido pai dela Valter e que se eu soubesse e me fosse permitido por eles ...os Seres Superiores que enviados de Deus, eu poderia ter pego o telefone e ligado para eles assim que amanhecesse o dia avisando - os do perigo que que a Dinhá e eles estavam correndo... só que tem coisas e assuntos que não é a nós autorizados a fazer...existem alguns que sim, e outros não..o falecimento dela me deu a noção de fortalecer a minha crença em vida após a morte, e por isso vejo o nosso mundo hoje mais como uma experiência de transição de uma vida que caminha para se aperfeiçoar em várias dimensões de diferentes universos que só conheceremos nas passagens .
Texto de Elson da Silva...sujeito a alterações e acrescento de novos depoimentos.
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