A Passagem I
Ah! insensato destino humano
Se verdade fosse ela , crua e verdadeira
Eu; sabedor das mil faces tua
Não me despojaria assim da vida
E sim, me oporia novo mandato
Neste manto sublime de mato
Transitei - me nesta agigantada
Terra dos leões humanos
Me desagarraram a vida
Como morto, um vento...cá estou eu
Despedaçando meus planos
Deitaram - me num verde prado
A mercê de rosas e corôas
Desprendendo vejo - me em verdes campos e Longos...
E a terra gélida batendo, num imóvel corpo desvalido e fálico
Embaixo eternamente só... e tristonho.
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A Passagem II
Bravo!!! cavalheiro errante
Forte que dantes, que antes fostes,
Turbina - se em potências
De uma Energia visível e anato animal
No derradeiro fôlego da batalha,
Que a senhora natureza lhe confiou
Das guerras e batalhas em terras longinas
Tu esteves, vivenciastes e dissestes
Ah! ultimo pedaço de vida
Que como morto jaz...aqui estou
Pois pontiagudo pedaço da besta lança
Feristes o meu bombear sanguíneo
E em rios de lagrimas na cor de vermelhão
E na fraca boca balbucio, em voz implorativa... Oh! meu Deus!!!
Moribundo e ofegante...se vai findando
Pronto para o desprezível momento
De um despertar no tempo derradeiro e sombrio
De um sopro fúnebre... partindo desta para uma outra
Natividade das colheitas dos aprendizes da vida...
autor: Elson da Silva
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